Comunicação Pública e de Governo

Curso de Comunicação Pública e de Governo

Roteiro da Aula 8: Problemas centrais da comunicação de governo sob a ótica dos profissionais da comunicação : estratégias e estratagemas

1- Como conquistar lugar estratégico para a comunicação
Em geral, é preciso convencer a autoridade sobre o potencial da comunicação e a necessidade de situá-la no centro do processo decisório. O contrato inicial de trabalho é o melhor momento para negociar condições com esse objetivo. Mesmo obtidas essas condições, é preciso continuamente negociar, articular, explicar.
Sugestões:
– Negociar condições antes da aceitação do cargo, entre as quais:
(a)participar das reuniões estratégicas e (b) ser recebido pelo superior regularmente ( encontros diários e/ou semanais).
– Demandar unidade de comando na comunicação, embora com graus de descentralização nas ações.
– Apresentar para aprovação formal um plano preliminar de comunicação;
– Entender comunicação no sentido mais amplo e avançado, incluindo no planejamento a instalação de centros ou salas públicos de acesso à web, ativação ou reativação de canais de rádio ou TV eventualmente existentes na região ou entidade, criação de portais, boletins regulares e extraordinários; .
– Manter equipe unida e com espírito de corpo
– Definir com precisão as áreas de competência e de responsabilidade;
– Nas instituições mais complexas, formadas por unidades independentes, criar um fórum de orientação geral das assessorias de comunicação das várias unidades;
– Estabelecer desde o início um padrão de alta credibilidade da informação oriunda dos serviços de assessoria de imprensa e comunicação da administração ;
– Não deixar que as emergências e o corre-corre de cada dia prejudiquem as tarefas de planejamento, normatização e organização de longo prazo.

2-O problema da unidade de discurso
A comunicação de governo se dá num espaço político de disputas por poder internas e externas. Quem deve definir o discurso é a autoridade maior, eleita pelo voto ou com mandato popular. Nas entidades de serviço público dirigidas por funcionários de carreira e profissionais técnicos, o discurso é uma construção coletiva.
Sugestões:
– Introduzir rotinas diárias ou semanais, conforme o caso, para o ajuste fino de posições e do discurso
– Adotar sinopses unificadas e marcadas com listas de tarefas e esclarecimentos à imprensa.
– Criar uma intra – net para circulação interna de diretrizes, informações, avisos , instruções e discursos das autoridade maior..
– Fazer com as decisões ou revelações importantes sejam transmitidas à imprensa em coletivas organizadas com algum grau de formalismo..
– Mostrar à autoridade superior e seus auxiliares mais próximos que o uso de mídia em disputas internas através de vazamentos e “offs.”é prejudicial à administração e desmoraliza as equipes de comunicação

3-A comunicação de políticas públicas controversas ou problemáticas
Movimentos sociais, partidos políticos, sindicatos, e denominações religiosas podem se opor a uma política pública por necessidade de demarcação política, criação de identidade própria e luta interna dentro do movimento ou partido. Portanto todo cuidado é pouco para evitar a desenvolvimento de falsas polêmicas e a aceitação a- critica de argumentos falaciosos. Em algumas situações as posições se tornam irredutíveis. A mídia pode ter papel importante no agendamento e debate mais inteligente de políticas públicas, embora seja em geral conservadora quando se trata de políticas públicas que mexem com as estruturas.
Sugestões
– Adotar o “ critério da comunicação” na modelagem da política pública, segundo o qual uma política pública que não pode s bem comunicada provavelmente não é uma boa política pública, precisando ser redefinida
– desenvolver uma estratégia de discussão pública, debates e participação em torno dessa política pública, com definição clara dos grupos sociais e interesses afetados e das etapas e métodos necessários ao seu envolvimento e participação.
-Desenvolver um conjunto de dados básicos e argumentos racionais que justificam a introdução da nova política pública ou modificação de uma já existente.
– Desenvolver uma argumentação comunicativa dirigida diretamente aos atingidos por uma política pública;
– Não se deixar intimidar pelos falsos argumentos e falácias dos que se opõe à política pública apenas por interesses partidários e de demarcação política;
– Para casos mais importantes que se tornem objeto desse tipo de disputa, preparar boletins seriados especiais, rebatendo os argumentos..
– Para as políticas públicas mais complexas, preparar textos de referência mais densos,e informes, com linguagem clara e precisa.
-Apresentar as medidas e os problemas geradores dessas medidas à mídia, sob a ótica do conceito de política pública.
– No caso de políticas públicas especialmente complexas e ou de grande alcance, organizar seminários com técnicos para o esclarecimento dos jornalistas e / ou lideranças locais;
– Nos casos de projetos que sensibilizam movimentos ambientalistas, discutir antecipadamente as estratégias para audiências públicas.

4- As relações com a imprensa
Quanto maior o âmbito da administração, seja por sua estrutura e ou pelo publico que abrange, mais deve valorizar a mídia na sua comunicação com o público e a sociedade civil organizada. A mídia tem um papel central na mediação entre e entidades e o público e deve ser vista como indispensável à tarefa de governar, embora independente, crítica e muitas vezes protagonista autônoma do embate ideológico. Mas, manter sempre um serviço básico de comunicação direta com o publico e com a sociedade civil que independa da boa vontade da mídia.
Sugestões:
– Criar rotinas de encontros com a imprensa ;
– Criar uma rotina para a tramitação rápida dos pedidos de esclarecimento e agendamento dos jornalistas;
– Dar a mesma atenção a todos, não discriminar;
– Mas também considerar a especificidade de cada media ( fechamento);
– Manter um banco de dados sempre atualizado com as estatísticas, agenda, telefones de contatos e outras informações normalmente demandadas pelos jornalistas
– Criar um serviço de apoio logístico aos jornalistas, com a tarefa de (a) manter a sala de imprensa em ordem lista, equipada e provida das facilidades necessárias ao trabalho do jornalista,
– Estimular os jornalistas credenciados na instituição a designarem um representante ou coordenador que encaminharia queixas e rei vindicações
– Criar um portal e\ou informativo impresso com periodicidade regular para os jornalistas contendo agenda, calendário de eventos, outros informes úteis aos jornalistas e uma seção de sugestões de pauta, com indicações de fontes.
– Nunca mentir ou obstruir o trabalho dos jornalistas
– Nunca fazer patrulhamento ideológico, nem entrar em disputa com opiniões dos jornalistas;
-Mas também não permitir que políticas atos ou decisões da administração sejam deturpadas pela mídia.
-Normatizar o uso e as regras do off, como uma forma especifica de relacionamento com jornalista e não como forma de vazamento.
-Nas grandes administrações ou aquelas que lidam como processos delicados, tais como hospitais e órgãos da polícia e da justiça, deve ser elaborado um manual de como proceder nas relações com os jornalistas, o que pode e o que não pode ser informado em cada etapa do processo e como deve ser informado.

5-Como usar de modo eficaz e ético as verbas de propaganda
Verbas de publicidade só deveriam ser usadas em campanhas de utilidade pública (PUP). Em tese, governos e administrações públicas não deveriam usa verbas públicas para auto – promoção de seus dirigentes ou administrações. A lei proíbe.Também já se verificou empiricamente que a roupagem e a linguagem da propaganda são pouco eficazes na publicidade institucional de governo.De fato, muitas das campanhas são boladas apenas para cooptar a mídia ou remunerar as agências com dinheiro público, pelos serviços prestados ou a prestar em campanhas eleitorais. Não se pode eliminar essa cultura política de um dia para o outro mas pode-se mudar muito a linguagem e o conteúdo das campanhas.
Sugestões;
– Definir o uso das verbas de propaganda como uma política pública com filosofia própria ( Por exemplo, a de criar uma relação de cidadania, participação prestação sistemática de contas e cobrança recíproca entre administração e cidadãos).
– As principais campanhas devem ser sanitárias, educativas e outras de utilidade pública, tais como divulgação dos serviços oferecidos e o calendário.de eventos sob responsabilidade da autoridade;
– As campanhas institucionais devem ter como objetivo principal prestar contas sobre o cumprimento dos planos de metas da autoridades;
– A linguagem deve ser informativa, educativa e cívica buscando formar consciência política e responsabilidade social; deve se dirigir ao cidadão, como sujeito de direitos e também de deveres.
– Não usar a roupagem e a linguagem da propaganda
– Ter equipe própria de criação, entregando o texto e a mensagem já prontos às agências e zelar pelo conteúdo da mensagem.
– Priorizar públicos segmentados, definindo previamente com precisão o objetivo de cada campanha e ação comunicativa , mensagem a ser transmitida e seu público alvo
– Valer-se da mídia de massa, em especial TV aberta, apenas para campanhas que de fato exijam chumbo grosso.
– Usar ao máximo as mídias especificas para os públicos alvos;
– Usar mídias alternativas: torpedos, internet, outdoors,
– Usar mais a mídia pequena a regional, mesmo se for muito trabalhoso
– Em todas as campanhas incluir o follow-up e a avaliação posterior de seus resultados
– Aproveitar verbas de publicidade para fazer pesquisas de opinião e avaliação da administração, pesquisas de necessidades e lacunas nos serviços, pesquisas de imagem..
– Recorrer o máximo possível a ações de cunho jornalístico, tais como encontros com a imprensa, seminários para jornalistas, almoços, coletivas, viagens organizadas, publicações de material informativo para jornalistas e para o público em linguagem acessível,
-A política de publicidade pode conter programas de apoio à diversificação e reforço da mídia regional, cultural de vanguarda,.

6- Os cuidados com a ética na Comunicação Pública
A comunicação de governo e de entidades públicas deve seguir padrões éticos e formais que vão desde o respeito ao vernáculo até a adesão estrita à verdade. Idealmente, esse padrão deve fazer parte de uma padrão geral de transparência, bom atendimento ao público, e acessibilidade às informações e serviços públicos. Suas principais funções específicas devem ser (a) informar o público; (b) mobilizar o público; (c) servir o público; (d) fazer com que as políticas atos e decisões da autoridade ou unidade em questão sejam entendidas pelo público. .
Sugestões:
– Embora em alguns casos não seja conveniente ou necessário revelar alguma verdade e em outros a administração tenha o direito á reserva no processo decisório, nunca mentir em itens de interesse público.
– Se mesmo assim uma inverdade for emitida, corrigir imediatamente;
– Não fazer jogo político – partidário na comunicação
– Disponibilizar o máximo de informações em portais, e de forma a facilitar o acesso e a agregação de dados.
– Criar e manter sempre atualizado um Portal específico para o público
– Priorizar sempre o propósito de prestar contas do que foi e está sendo feito ou explicar por que não foi feito o que deveria ter sido feito.

7- Algumas regras básicas
Preceitos que todo assessor experiente já sabe, apenas para efeito de registro:
– Trabalhar na formação de uma imagem própria da instituição ou administração;
–Criar fatos midiáticos, mas sempre em cima de fatos concretos
– Não deixar que dois eventos, fatos ou anúncios importantes se atropelem na agenda;
– Tentar criar a agenda midiática do dia ou da semana,

8- A gerência de crises
– Ter um responsável e um equipe mínima pré-designados para crises;
– Ter um plano de contingência para a mobilização de equipe em caso de crise.
– Traçar previamente os cenários das crises mais prováveis no âmbito da autoridade em questão ( desastres, enchentes, epidemias)
– Mapear as unidades e legislação relevantes em caso de crises e manter esse quadro atualizado
– Realizar pelo menos um encontro da comunicação com essas unidades para reconhecimento mútuo.

9- Como enquadrar o Diário Oficial na Comunicação Pública
Esse veículo de circulação obrigatória nos três níveis da administração raramente tem sido usado segundo o espírito da comunicação pública. Prevalece o entendimento atrasado e anti- popular de que deve apenas conter editais e outros textos legais, em geral de estilo hermético e difícil entendimento pelo cidadão comum.
Sugestões;
– Elaborar projetos modernizadores do Diário Oficial, com primeiras páginas e seções próprias de leitura fácil e conteúdo voltado ao interesse público, políticas públicas e direitos de cidadania.
– Editar como suplemento semanal ou mensal do Diário Oficial, um caderno de cultura , educação e meio ambiente com participação predominante regional.
– Não se valer de forma algum do DO para auto-promoção das autoridades

10- alguns exemplos de soluções que se demonstraram boas
-Pré-pauta
-Serviço de Pronto Esclarecimento
-Boletim Em Questão
-Destaques
-Boletim mensal do BC
-Relatório anual do BC
-Carta Crítica
– O café com o presidente ( ou governador, ou prefeito,)

Comunicação Pública e de Governo

Curso de Comunicação Pública e de Governo

Roteiro da Aula 6: A experiência britânica

1-Alguns elementos da formação da sociedade britânica.

As quatro classes sociais: nobreza, burguesia, funcionários e povo.
As quatro moedas, as quatro divisões do pub, os quatro jornais..
A public school e as elites intelectuais ,
A tradição cientifica; Newton, Darwin
A tradição politica; John Locke, Stuart Mill, Adam Smith, Ricardo, John Maynard Keynes, Engels, Owen.

O lugar central da criança na rede de proteção social

2-Elementos da história

A derrota da Espanha pela Rainha Elizabeth e a expansão colonial
O comércio Triangular e o tráfico de escravos
Revolução Industrial
Império britânico e o padrão ouro,
As malfeitorias: Irlanda do Norte, Índia, África do Sul. Egito, China.
A perda do império após a segunda grande guerra.
A vitória do Labour em 1946 e a instituição do Welfare State
Thatcherismo e o retorno do Labour
Papel auxiliar da Grã Bretanha no império americano

3- Panorama da mídia

O papel central do rádio.
O padrão BBC.
As transmissões em língua estrangeira: Bush House
Os jornais de excelência jornalística: Financial Times, The Times, Guardian, Independent, Daiky Telegraph.
Os Sunday Papers.
O crescimento da mídia regional e étnica (1300 jornais)

4- O ethos e a cultura do jornalismo britânico
Jornalismo como arte e visão de mundo;
A estética da diagramação como elemento da mensagem
Jornalistas como elite intelectual

5- O sistema político
Parlamentarismo puro com voto distrital
Polarização e concentração de partidária: apenas dois grandes partidos:
Partidos de classe: Labour Party e Conservative. Party
Liberals como eterna promessa

O papel da Rainha.
A House of Lords

6-Os fundamentos da comunicação de governo na Grã Bretanha EUA

O principio que rege a comunicação de governo:
-apresentar da melhor forma possível os argumentos do governo, sem atacar os opositores do governo sem falseara verdade dos fatos;.
-Ser bem entendido pela opinião pública;
-Não deixar que suas posições sejam deformadas pela mídia

Um código de conduta adapta e detalha as normas do Civil Service Code para os requisitos específicos da comunicação de governo, programas de parceria e patrocínio, e uso de fundos públicos em publicações e informes impressos e em campanhas de publicidade.

7-O sistema de comunicação de governo

Um órgão central chamado Government Information &Communications Service (GICS), ligado ao gabinete do Primeiro Ministro.

Um órgão chamado Corporate Communications Division responsável por todos as formas de comunicação direta entre o Primeiro Ministro e o publico, inclusive a correspondência do PM.

Um órgão mais antigo, o Central Office of Information, fundado em 1946, mais voltado à publicidade paga e informação impressa.

Órgãos subordinados ao GICS: Media Monitoring Unit (MMU que monitora a mídia nacional e mundial, Government News Network, que produz material jornalística e press releasese.

No total, 1100 pessoas trabalham diretamente no sistema de comunicação do governo, com uma renovação de cerca de 200 por ano. São quadros de carreira. Gastam-se em media seis semanas para treinar pessoal novo.

7-O lugar estratégico da comunicação no governo britânico

Processo decisório do Primeiro Ministro e seu gabinete fortemente condicionados pelo comportamento da mídia .
Sistema político “media oriented.”

Todo projeto, programa ou evento dos diferentes departamentos do governo é programado tendo em conta a componente comunicação
A base desse processo é o Media Monitoring Unit (MMU), a unidade de monitoramento da mídia que produz informes sintéticos de tudo o que de mais importante é dito pela mídia sobre o governo.
As sinopses da MMU são consideradas “informações privilegiadas” porque “são parte do planejamento estratégico do governo”. Mas não são classificadas como documentos sigilosos.

8-A importante reunião das 8h30

A sinopse principal fica pronto ás 6h00, sendo enviado de imediato via e-mail ou fax aos ministros. Às 8h30 , reúne-se o Primeiro Ministro com a cúpula do gabinete e repassa os pontos principais dessa sinopse. Da reunião dos 8h30 sai uma lista de emas e providências que precisam ser tomadas, chamada “shopping list”

9- Os ritos; o encontro diário com a elite do jornalismo
Ás 11h00, todos os dias, o Primeiro Ministro em pessoa fala aos jornalistas credenciados no parlamento. A coletiva é transcrita, e o texto enviado, meia hora depois, a todos os ministros, como objetivo de uniformizar o discurso do governo sobre os temas mais importantes e/ou polêmicos do dia.. Um sumário da coletiva é também colocado na internet.

Uma segunda coletiva á imprensa é concedida pelo Primeiro Ministro ás 16h00, quase todos os dias, para a qual o MMU produz outra sinopse.
.
10- Outros serviços do GICS.

Além das sinopses do MMU, o GICS fornece os seguinte serviços

Agenda Coordenada de Eventos: Unidade que funciona no gabinete do Primeiro Ministro. Todo evento, seja de qual departamento for, precisa ser encaixado na agenda coordenada de eventos,

The news-coordination Center- Principal serviço é de coordenação da comunicação ativado apenas para atender situações críticas específicas, tais como um desastre ambiental ou uma greve nacional. Tem como objetivos fazer com que todos os agentes do governo falem a mesma língua e inspirem confiança no público.
O GICS tem capacidade de montar duas unidades de emergências simultâneas, cada uma com até 44 pessoas. As unidades funcionam 24 horas e são formadas por pessoas requisitadas dos principais departamentos que tem alguma relação como a emergência em questão.
Maneja o website usao nas emergêncis.
Em tempos normais ajuda na elaboração de estratégias de longo prazo de comunicação, montagem de call centers do governo, contratação de pesquisas de opinião e produção de folhetos e textos informativos;

Alertas; serviço de advertência quando estoura uma noticia importante, que exige um posicionamento ou decisão ministerial. Em média produzem 1 por dia.

Messages services; serviço novo de envio de mensagens ou avisos de alerta para o telefone celular do ministro ou do chefe de departamento

Government News Network: É um serviço de assessoria de imprensa com 11 escritórios em todo o país. Atende principalmente a mídia regional.Produz cerca de 7000 press releases por ano. Seus jornalistas são especialmente preparados para escrever segundo enfoques regionais.

News Distribution Network: É parte do GNN, dotado de um software capaz de direcionar de modo estratégico os press – releases de modo que chegue aos editores e jornais pré-determinados.

11-A rotina do Media Monitoring Unit

A primeira sinopse da mídia impressa começa a ser produzida aa 22h00 do dia anterior, organizada por tópicos. Seu foco é a política. Fica pronta às 6h00 e já é enviada pos Fax ou e mail aos ministros que a queiram receber.
Às seis começam a chegar os outros monitores: dois para rádio, 1 para TV.Ás 7h3o fica pronta uma sinopse de rádio e TV, também organizada por tópicos.
Um editor junta os tópicos de rádio e TV com os da sinopse da mídia impressa resultando na sinopse básica que vai orientar o Primeiro Ministro e o gabinete em sua reunião das 8h30.
A MMU também pode produzir extratos de entrevistas, alertas e sinopses especiais e temáticas, por encomenda.

12- O atendimento à media regional

O GNN produz informação e press – releases do governo em especial para a mídia regional, e ajuda as assessorias dos diferentes departamento a fazerem o mesmo. Possui 11 escritórios em todo o país.

13-Outros serviços do GNN

O GNN também presta os seguintes serviços:
-Organização da comunicação durante visitas da família Real;
-planejamento e apoio de eventos do governo
-treinamento e avaliação, incluindo um MBA em comunicação pública em conjunto com a Universidade de Leeds;
– Administração de crises;
-Planejamento de emergência
-briefings para ministros sobre temas específicos
-apoio a ministros em viagem
-pronto socorro de assessoria e envio de documentos fora de hora (doc 12)

NOTA FINAL IMPORTANTE: A adesão dos diferentes ministérios ou departamentos aos serviços do GNN e GICS é voluntária e paga. O pagamento varia conforme a capacidade financeira do departamento ou ministério, de 5.000 a 45.000 Libras Esterlinas por ano ( entre US$ 7.500 e US$ 70.000,00 por ano)

14_ A publicidade paga e o marketing direto
O COI opera com as principais unidades do governo que necessitam informar o publico através da publicidade paga, tais como Agências de controle de alimentos, movimentando cerca e 300 milhões e Libras por ano. Para suas campanhas, contrata especialistas de todas as áreas de marketing. Em média trabalham nisso 400 pessoas a qualquer tempo.
O governo tem usado cada vez mais a técnica de marketing direto em suas campanhas de esclarecimento, para atingir públicos específicos especialmente nas áreas de saúde, emprego e ajuda a pequenas empresas.;
As principais normas para publicidade de governo :
– Deve ser relevante ás responsabilidades de governo
– Deve ser objetiva e explicativa, ;não pode ser tendenciosa ou polêmicas
– Não deve ser passível de má interpretação ou de ser político -partidária
– Deve ser conduzia de forma econômica, com custos compatíveis com sua utilidade.

15- As publicações do CIO
Há uma tradição de registrar por escrito de forma clara todas as políticas públicas, na forma de “White `Paper” ( propostas novas levadas ao Parlamento para discussão) e “Green Paper” ( políticas em curso). As publicações são de altíssimo nível gráfico e dotadas de textos claros e precisos.Há também os “Command Papers,” versão simplificada dos White papers para responder dúvidas mais importantes.
O COI possui lojinhas em todo o país que vendemo essas publicações e mais uma grande variedade de guias, mapas e documentos oficiais.

16_-Formação de comunicadores públicos

Em cooperação com a Universidade de Leeds, O COI oferece um curso de graduação e outro de pós-graduação (MA) em Public Communication. O aluno cursa primeiramente dois múdulos obrigatórios mais quatro opcionais ( de um conjunto de oito), e precisa apresentar um trabalho escrito, antes de ser admitido no MA.

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